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quinta-feira, 21 de julho de 2011

It All Ends

O filme já havia conseguido $37 milhões só na pré-estreia, depois bateu o recorde de A Saga Crepúsculo: Eclipse no número arrecadado em salas em sessões de 00h00 na estreia. Além de ser o primeiro filme a arrecadar $500 milhões em apenas 6 dias, o filme bateu recordes em vários países, como Brasil, Polônia, Reino Unido, México, Japão, Espanha, Austrália, e inclusive nos EUA. Só no primeiro final de semana o filme arrecadou $475,6 milhões ($168,550 milhões só nos EUA).

Em meio de tantos recordes que estreia o novo e último filme de Harry Potter: Relíquias da Morte Parte 2, com direção de David Yates e produção de David Heyman.

O filme começa de onde Relíquias da Morte Parte 1 parou: Voldemort (Ralph Fiennes) tomando a Varinha das Varinhas, e o trio principal chegando no Chalé das Conchas.

Harry (Daniel Radcliffe) e seus amigos, Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) continuam na busca das horcruxes de Voldemort, sendo que o único modo de destruir o Lorde das Trevas é destruindo suas horcruxes (partes da alma guardadas em objeto qualquer).

A primeira grande cena de ação é a de Gringotes, o trio principal com a ajuda do duende Grampo (Warwick Davis) armam um jeito de entrar no cofre dos Lestrange, onde Harry acredita haver uma horcrux. Nem tudo ocorre como planejado e a fuga dos três teve que ser na lombada de um dragão.

Em meio a fuga, Harry com a ligação entre sua mente e a de Voldemort vê que o Lorde das Trevas já sabe de seu objetivo de destruir as horcruxes, o que deixa Voldemort irado, provocando uma verdadeira chacina no banco de Gringotes.

Sabendo da existência de uma horcrux em Hogwarts, o trio viaja para o castelo, que está sendo totalmente vigiado por dementadores e Comensais da Morte. Com a chegada do trio à Hogwarts desenrola-se algumas cenas importantes como um duelo entre Snape e McGonagall (Maggie Smith, em sua melhor performance na série); McGonagall, Flitwick (Warwick Davis) e Molly Weasley (Julie Walters) criando uma barreira protetora em volta de Hogwarts; Comensais da Morte tentando quebrar a proteção em volta de Hogwarts; a Batalha de Hogwarts; o incêndio na Sala Precisa; e a morte de Snape (Alan Rickman, com certeza o melhor ator da série).

As memória do Snape foram uma das melhores cenas do filme, Alan Rickman realmente surpreendeu nesta última parte da série. Rickman foi o único ator que soube do destino de seu personagem adiantado. No começo das filmagens do primeiro filme, há 10 anos atrás, JK Rowling contou o futuro e o passado do Snape, para que ele desenvolvesse melhor o personagem em cena.

Outro ator que teve bastante destaque nessa última parte foi Matthew Lewis, que interpreta Neville Longbottom, além de destruir uma horcrux, digamos que seja umas das mais difíceis de destruir, o menino atrapalhado dos filmes anteriores teve até seus momentos heroicos, e até românticos.

O filme teve algumas cenas broxantes, que poderiam ter sido trabalhadas de um forma melhor, como a morte de Belatriz Lestrange (Helena Bonham Carter), e a conversa entre Harry e Dumbledore (Michael Gambon) na estação de King's Cross (no livro, Dumbledore explica direitinho a profecia, as relíquias, a ligação entre Harry e Voldemort, etc). Mas são coisas que não atrapalham o decorrer da trama.

O 3-D, digamos que não faz falta no filme, só em algumas cenas que ele é bem empregado. Os efeitos especiais estão realmente muito bons (vale gigantes, dragões, e até armaduras de guerra). O filme realmente emociona, principalmente na cena do Epílogo, ver Harry, Rony e Hermione pela última vez é realmente muito difícil e gratificante, já que eles estiveram com as pessoas durante esses 10 anos, e nós também estivemos com eles, até o fim.

It All Ends.

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